Marina Villas Bôas visita Evento Cultural sobre índios


Em 1963 a enfermeira de 24 anos de idade desembarcou de uma avião da FAB num precário campo de pouso ao norte do Mato Grosso, para ficar uma semana. Passou 20 anos no Parque Nacional do Xingu. Lá encontrou Orlando Villas Bôas, o maior defensor dos povos indígenas brasileiros, com quem viveu e se casou . Discreta, de fala mansa,ela foi um dos pilares do projeto idealizado pelo marido.
Não fosse seu dedicado e obsessivo trabalho de enfermeira, um incontável número de crianças e adultos não teriam sobrevivido. Malária, da qual foi vítima umas 40 vezes, gripe e leishmaniose recaíam sobre a população indígena. Os recursos eram escassos, o que não impediu o controle das enfermidades e a redução a zero do índice de mortalidade infantil, trabalho reconhecido pela OMS - Organização Mundial da Saúde, na década de 70. Nessa luta Marina foi protagonista, ao lado de profissionais da saúde da Escola Paulista de Medicina, hoje Universidade Federal de São Paulo. ( fonte: Revista Globo Rural)

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